NOTÍCIAS
14 DE JUNHO DE 2022
Campanha Sinal Vermelho convoca homens a combater a violência doméstica
A campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, que incentiva mulheres vítimas de abusos, ameaças e agressões a pedir ajuda por meio de um X vermelho na palma da mão, completa dois anos neste mês com uma nova missão. Depois de se tornar programa de cooperação previsto em lei federal e nas legislações de dezoito estados e do Distrito Federal, o objetivo agora é conscientizar os homens.
A nova fase da campanha, coordenada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) em conjunto com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pretende evidenciar o papel masculino no enfrentamento à violência de gênero. “O engajamento dos homens é fundamental. Só construiremos uma sociedade livre, justa e igualitária no dia em que nenhuma mulher sofrer violações somente por ser mulher”, afirmou Renata Gil, presidente da AMB.
“A realidade mostra que temos ainda muito a fazer”, afirmou o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, na última reunião do Observatório de Direitos Humanos do Poder Judiciário, em 8 de março. “Nos chegam inúmeros casos de violência contra as mulheres. Recentemente, nos deparamos com um caso de escravidão. Temos uma sociedade que viveu o regime da escravidão por 400 anos e naturalizou a violência contra mulheres negras, assim também com a prostituição de crianças. Temos o dever de mudar drasticamente essa cultura de exclusão. Temos o dever de ser feministas”, afirmou, citando a escritora nigeriana Chimamanda Adichie.
Responsabilidade
Lançada em junho de 2020 em decorrência do crescimento dos índices de feminicídio durante a pandemia da Covid-19 – em razão do isolamento social, muitas mulheres passaram a conviver mais tempo com os agressores –, a campanha Sinal Vermelho rapidamente ganhou todo o país. Cerca de 15 milhões de pessoas foram impactadas nas redes sociais com o compartilhamento de quase 30 mil fotos com a hashtag #sinalvermelho.
Com a divulgação, inúmeras mulheres que viviam sob vigilância constante buscaram auxílio ao se dirigirem a farmácias com o X vermelho marcado na mão. O sucesso levou à adesão de shoppings centers, agências bancárias, cartórios, tribunais e órgãos públicos – que, além de socorrer a vítima, estão orientados a chamar a polícia imediatamente.
“Chegou a vez de convocarmos os homens. A legislação rigorosa e a possibilidade de punição não são suficientes. Todos precisam se comprometer efetivamente e assumir a responsabilidade de quebrar o ciclo da violência doméstica”, enfatizou Renata Gil.
Outras Notícias
Anoreg RS
05 DE ABRIL DE 2022
Informativo de jurisprudência destaca o Programa de Arrendamento Residencial (PAR)
O Programa de Arrendamento Residencial (PAR) foi instituído pela Lei n. 10.188/2001 "para atendimento da...
Anoreg RS
05 DE ABRIL DE 2022
Informativo de jurisprudência destaca o pagamento de taxas condominiais desde o recebimento das chaves
O adquirente de imóvel deve pagar as taxas condominiais desde o recebimento das chaves ou, em caso de recusa...
Anoreg RS
05 DE ABRIL DE 2022
Receita amplia isenção de Imposto de Renda na venda de imóvel
Quem vender moradia para quitar financiamento não pagará IR
Anoreg RS
05 DE ABRIL DE 2022
Artigo – O ITBI e a importância da prática judicial de resumir
Ementa é o substantivo feminino que, na Língua Portuguesa, quer dizer síntese. Seu significado, segundo o...
Anoreg RS
05 DE ABRIL DE 2022
CRA debate nesta quinta impactos da falta de regularização fundiária
A CRA do Senado promove audiência pública interativa na quinta-feira (7), a partir das 8h, para debater problemas...