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24 DE FEVEREIRO DE 2022
Ex-presidente da Anoreg/RS, João Figueiredo Ferreira concede entrevista em celebração ao aniversário da entidade
Conteúdo faz parte das ações comemorativas aos 25 anos de fundação
O tabelião de protestos João Figueiredo Ferreira, na condição de presidente da Anoreg/RS entre os anos 1999 e 2000, concedeu entrevista para o conteúdo especial em comemoração aos 25 anos da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio Grande do Sul (Anoreg/RS).
Em seu relato, João Figueiredo disse que “a atual diretoria tem mantido a Anoreg no rumo correto, dentro do espírito conciliatório que dela se espera, e que deve servir como modelo para as novas gerações”.
Confira a entrevista abaixo e comemore conosco:
Anoreg/RS – Durante seu período de atuação como presidente da entidade, quais os maiores desafios da classe extrajudicial que você encontrou?
João Figueiredo Ferreira – A ideia da fundação da Anoreg é fruto dos trabalhos realizados durante a Assembleia Nacional Constituinte pela ATEB – Associação dos Titulares de Serviços Extrajudiciais do Brasil, organizada e mantida por um grupo de notários e registradores reunidos para evitar a estatização dos serviços notariais e de registro. Ao findar os trabalhos, com a vitória obtida na fixação das regras contidas no art. 236 da Constituição, percebemos que seria necessário manter as ideias daquela associação e fundamos a Anoreg-BR para a defesa dos interesses coletivos de notários e registradores junto aos tribunais superiores. Por exigência do Supremo Tribunal Federal, era necessário que a entidade nacional tivesse representação em um número mínimo de estados da federação.
Anoreg/RS – Quais foram as principais metas da sua gestão como presidente da Anoreg/RS?
João Figueiredo Ferreira – Foram criadas seções estaduais a essa exigência. Dentro desse contexto, nasceu em 1º de fevereiro de 1997 a Anoreg/RS, constituída pelo Colégio Notarial e pelo Colégio Registral, cujos respectivos presidentes se revezariam na presidência da entidade. Em junho de 1997, organizamos o 1º Encontro Estadual de Notários e Registradores, realizado em Porto Alegre, com o patrocínio conjunto dos colégios respectivos. Os dois colégios já vinham realizando um trabalho comum, na defesa dos interesses de seus associados, especialmente junto ao Tribunal de Justiça e à Assembleia Legislativa. O resultado mais importante dessa colaboração foi a lei estadual que regulamentou os concursos de ingresso e de remoção. Posteriormente, integraram-se à Anoreg representantes das associações constituídas pelas diferentes especialidades, dando a ela maior relevância.
Anoreg/RS – Como avalia o papel da Anoreg/RS e sua atuação em prol dos notários e registradores gaúchos?
João Figueiredo Ferreira – Hoje, a Anoreg é uma entidade de cunho moderador. Esse papel é muito importante, especialmente para o público externo, que necessita ver unidade nas reivindicações coletivas de notários e registradores, não permitindo que interesses isolados de alguns se sobreponham aos interesses da classe como um todo.
Anoreg/RS – Qual mensagem você deixa para os notários e registradores e o que esperar nos próximos 25 anos?
João Figueiredo Ferreira – A atual diretoria tem mantido a Anoreg no rumo correto, dentro do espírito conciliatório que dela se espera, e que deve servir como modelo para as novas gerações.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Anoreg/RS
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