NOTÍCIAS
28 DE ABRIL DE 2022
Lisboa suspende novos registros turísticos em imóveis e associação faz alerta aos brasileiros
A suspensão dos novos registros de alojamento local em Lisboa restringe a atividade turística em imóveis de habitação, que sempre dividiu opiniões em Portugal. E cria obstáculo para brasileiros com planos de investir no mercado imobiliário da capital.
Quem alerta é o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), o brasileiro Eduardo Miranda.
— É preciso ter cuidado e pesquisar para não gastar à toa ao comprar imóvel em área de suspensão, porque não poderá haver investimento deste tipo — disse Miranda.
PoAlojamento local é a denominação usada em Portugal para regulamentar os imóveis que podem servir para hospedagem de turistas.
A popularização das plataformas de hospedagem impulsionou o crescimento da atividade e atraiu investimento estrangeiro. O Brasil é o segundo na compra de imóveis em Lisboa e Porto.
No geral, proprietários internacionais detêm 25% dos 20 mil imóveis habilitados para este fim na capital, garantiu Miranda. O que possibilitou a reabilitação de edifícios.
Por outro lado, especialistas apontam este tipo de negócio imobiliário como um potencial fator de afastamento da população portuguesa dos centros de Lisboa e do Porto, onde os aluguéis tendem a ser mais caros.
A suspensão em 14 localidades de Lisboa foi aprovada pela Câmara Municipal em março. Novas licenças estão vetadas por um prazo de seis meses, prorrogáveis pelo mesmo período. Até lá, Lisboa promete modificar o Regulamento Municipal do Alojamento Local.
Segundo Miranda, o Porto deverá seguir o mesmo caminho.
— No Porto, começa a ser discutido o regulamento municipal. De novo, é preciso ter prudência. O brasileiro converte o imóvel pensando em investimento e pode descobrir mais tarde a impossibilidade de fazer alojamento — declarou Miranda.
Na última semana, o jornal “Público” revelou que um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça padronizou jurisprudência contra o alojamento local em edifícios de habitação em Portugal. É uma decisão para casos em litígio que não proíbe a atividade, mas dificulta.
— Incertezas aqui e ali criam instabilidade no mercado. Com a decisão do Supremo, investir fica complicado porque o condomínio poderia intervir na Justiça e ganhar — disse Miranda.
Fonte: O Globo
Outras Notícias
Anoreg RS
14 DE JUNHO DE 2022
Informativo de Jurisprudência do STJ: é válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel
O STF, no julgamento do RE 612.360/SP (Rel. Ministra Ellen Gracie, DJe de 3/9/2010), reconhecida a repercussão...
Anoreg RS
14 DE JUNHO DE 2022
Artigo – Os Valiosos Cartórios – Arthur Del Guércio Neto
No ambiente dessa gestão, temos a escolha dos colaboradores que irão trabalhar no cartório como auxiliares,...
Anoreg RS
13 DE JUNHO DE 2022
Quarta Turma do STJ reconhece preclusão em negócio imobiliário cancelado e restabelece sentença de liquidação
Por unanimidade, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu agravo interno para dar provimento a...
Anoreg RS
13 DE JUNHO DE 2022
Artigo – Divórcio unilateral: exercício do direito da vontade ligado à dignidade humana
Com o presente trabalho pretende-se trazer a baila questões fáticas e direitos que permeiam o indivíduo no divórcio.
Anoreg RS
13 DE JUNHO DE 2022
Banco Safra e Anoreg/BR oferecem benefícios aos associados
A Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR) e o Banco Safra estabeleceram uma parceria com...